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Com a água do Rio do Peixe ainda poluída, socorrenses deparam com peixes mortos na superfície

No final do mês de julho, circularam nas redes sociais alguns vídeos onde a água do Rio do Peixe aparece com espumas, fazendo com que a população suspeitasse de que há poluição. Desde então, a Prefeitura de Socorro, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, está acompanhando e tomando providências a respeito de suposta poluição do Rio do Peixe por lavanderias e tinturarias do município de Munhoz. 

A Prefeitura reforçou a denúncia da população junto a alguns órgãos ambientais como: Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente da Bacia do Rio Grande; Superintendência Regional de Meio Ambiente do Sul de Minas Gerais – SUPRAM/Sul; e Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Grande – CBH/Rio Grande.

Além disso, solicitou, junto à Sabesp e CETESB, a análise da água do Rio do Peixe conforme parâmetros determinados pela Resolução nº 357 do Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA. A Sabesp encaminhou cópia de análise da água no qual atesta que a mesma está própria para o consumo humano e recomendou que a Prefeitura aguardasse o laudo da CETESB.

Nas últimas semanas, a Secretaria de Meio Ambiente conseguiu, com apoio parlamentar, comunicar o IBAMA e o Ministério Público Federal sobre a situação. A Superintendência Regional de Meio Ambiente do Sul de Minas – SUPRAM/Sul, ligada à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais foi oficiada em 25 de junho, a respeito da situação e, legalmente, tem prazo de até 85 dias para responder.

As Associações  de proteção ambiental e as turísticas pediram explicações para a CETESB e outros órgãos de fiscalização. E, na semana passada, a Secretaria do Meio Ambiente de Socorro, juntamente com uma empresa contratada, realizou a coleta de água do Rio do Peixe para análise. A CETESB afirmou que está analisando a água e informa que irá divulgar assim que tiver o resultado.

E durante esta semana, mais uma vez a água do Rio do Peixe apareceu com espumas. Isso acontece com maior frequência na parte da manhã, fazendo com que todos suspeitem que as empresas de lavanderias de Munhoz estejam despejando produtos químicos na água durante a madrugada. Já na tarde de ontem, além da água com espuma, moradores registraram com vídeos que peixes estão aparecendo mortos na superfície do rio. 

E também na última semana, a sócia proprietária de uma das lavanderias acusadas de estar poluindo o Rio do Peixe compartilhou um vídeo com os participantes do grupo Lixo Zero na Natureza, onde esclarece que sua empresa não está ligada a estes descartes irregulares de produtos químicos. No vídeo a proprietária afirma que a lavanderia utiliza produtos biodegradáveis e veganos e que ela não deixaria isso acontecer dentro de sua empresa por estar sempre participando de ações para ajudar o meio ambiente.

Ainda no vídeo a mulher afirma que a empresa precisou responder uma denúncia sobre o ocorrido, mas foi arquivado pois, a CETESB realizou uma análise do processo de descarte de água do local e não houve poluição e nenhum componente que seja tóxico ou contaminante.

 

Texto por: Mariana Cecilia.

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