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O Congresso aprovou nesta quinta-feira (7) o projeto que libera R$ 63 milhões para a Comissão Nacional de Energia Nuclear para a produção e fornecimento de radiofármacos, insumos utilizados no tratamento de câncer.
A aprovação ocorre depois de o Instituto Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do governo federal, paralisar, no mês passado, a produção de radiofármacos e radioisótopos por falta de verbas.
Na ocasião, o órgão afirmou que houve um grande corte no orçamento federal em 2021 e que precisaria de R$ 89,7 milhões para continuar a produção dos insumos até o fim deste ano, por causa da alta do preço do dólar para importação de material.
Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), o Ipen fornece 85% dos radiofármacos e radioisótopos utilizados no país, e a suspensão da produção pode afetar cerca de 2 milhões de pessoas.
O texto foi aprovado, primeiramente, pelos deputados e, na sequência, pelos senadores, em reuniões separadas em razão da pandemia. A proposta vai à sanção presidencial. A deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC) lamentou, durante a votação, que não é possível “recuperar o tempo perdido” dos pacientes que tiveram seus tratamentos suspensos.
Com informações: G1.