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O Instituto Médico Legal (IML) negou o vazamento de fotos do corpo da jovem de 22 anos, que foi espancada pelo ex-namorado durante visita íntima no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Jundiaí (SP). A vítima Nicolly Guimarães Sapucci, de Bragança Paulista (SP), sofreu ferimentos pelo corpo e traumatismo craniano, no dia 27 de janeiro.
A pena prevista para o crime de vilipêndio de cadáver, que é a exposição das imagens, é de prisão de um a três anos, além de multa.
De acordo com a delegada da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Jundiaí, Renata Yumi Ono, a família de Nicolly comunicou à polícia dias depois da morte que fotos que seriam da jovem estavam circulando em grupos de aplicativos de mensagens.
Em nota, o IML afirmou que a sala presente nas imagens não pertence às instalações da unidade em Jundiaí. Segundo o boletim de ocorrência, a família afirma que as fotos teriam sido tiradas no IML ou na funerária.
Segundo a polícia, pessoas que compartilham imagens de cadáveres podem responder criminalmente.
Conforme a DDM de Jundiaí, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou à polícia que, dias antes do crime, Michael Denis Freitas, de 25 anos, havia retirado o nome dos pais da lista de visitantes, deixando apenas o de Nicolly.
Em nota, a SAP informou que a vítima foi atacada durante uma visita íntima a Michael. A ação só foi percebida pelos agentes penitenciários ao fim do período de visita, quando houve a contagem dos visitantes.
Na busca, Nicolly foi encontrada desmaiada e com ferimentos graves. O ex-companheiro já cumpre pena por roubo e foi autuado em flagrante por feminicídio. Ele confessou o crime cometido por ciúmes e foi transferido para uma cela de segurança máxima na penitenciária de Presidente Venceslau (SP). O corpo da jovem foi enterrado no cemitério municipal de Bragança, no último dia 29.
Fonte: g1.com