Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:

Dirigente do PT que teve braço quebrado por PM presta depoimento na ouvidoria

Dirigente do PT em Atibaia, Geovani Doratioto, de 29 anos, prestou depoimento à Ouvidoria das Polícias em São Paulo, na tarde desta sexta-feira (8). O petista teve o braço quebrado por um policial militar no domingo (3), quando Geovanni foi à delegacia denunciar a agressão sofrida por ele por defensores de Bolsonaro quando participavam de uma ação contra o assédio no carnaval. No entanto, ao chegar na delegacia, duas algemas foram colocadas em seu braço, machucando-o.

Sobre o caso, Doratioto disse: “Eu tenho certeza que foi pelo meu posicionamento político naquele momento. A todo momento faziam menção para a minha camiseta do Lula. A todo momento se fazia um deboche, minha companheira foi extremamente ofendida por parte desses rapazes que estavam no outro grupo, que começaram a agressão com palavras de baixo calão, que envolvia inclusive o posicionamento político dela também. E tudo isso numa campanha contra o assédio no carnaval”.

Ele disse que houve provocação por parte de um grupo de pessoas que eram contrários ao posicionamento político dele. “A gente foi provocado por um grupo de pessoas que estavam no carnaval em Atibaia, depois disso teve uma condução por parte da polícia que foge da normalidade, fui algemado com duas algemas”, disse o dirigente do PT, que afirmou que estava fazendo uma campanha contra o assédio no carnaval.

O rapaz ainda afirmou: “Minha companheira foi agredida por alguns rapazes que estavam nessa ação, soubemos depois que um deles era um policial à paisana que estava no momento”.

Ele disse ainda que espera que Justiça seja feita. “Eu fui vítima de violência policial depois, na delegacia, quando tiraram minhas algemas, já numa área restrita da delegacia. Eu questionei o motivo de estar detido, de estar com duas algemas, nesse momento recebi voz de prisão e eles resolveram me encaminhar para o corró, que é uma cela de um por um. É o momento que eu digo para eles que não, que aquilo não era necessário. Eu levanto, inclusive, as mãos. No vídeo que circulou é visível isso e é o momento em que o policial me dá um mata-leão e o outro faz um movimento de alavanca, onde eu quebro o úmero, o osso do braço.”

Segundo os policiais, ele resistiu à prisão. O delegado que atendeu a ocorrência negou inicialmente que policiais tenham causado a fratura e que houve motivação política. Os policiais militares foram afastados do trabalho após o caso.

 

Fonte: Revista Fórum e g1.com

Deixe seu comentário:

Menu

Rádio Socorro FM 103.1khz

 Rua Vicente D’Anna, 473, Centro, Socorro-SP

(19) 3895-1444 

 Comercial: (19) 3895-2421

Curta no Facebook