Uma mulher de 28 anos morreu após ser espancada, na manhã de sexta-feira (12), no Bairro do Campo Novo, na zona rural de Bragança Paulista. Conforme a Polícia Militar, o acusado do crime mantinha relacionamento com a vítima e confessou ter matado a companheira. Ele foi preso na tarde de segunda-feira (15).

Segundo a Polícia Civil, por volta de 11h00 da manhã da última sexta-feira, dia 12, Policiais Militares foram informados que o resgate do Corpo de Bombeiros havia socorrido uma mulher em frente a um motel na Rodovia Alkindar Monteiro Junqueira e a levado para o Hospital Universitário, sendo até então, desconhecida sua identidade.

Os policiais foram até o hospital e foram informados que a mulher, supostamente, teria sido vítima de roubo, informação essa recebida pelos socorristas do Corpo de Bombeiros e passada ao hospital. Por volta de 16h00 o hospital comunicou que a mulher teria falecido.

Os agentes retornaram ao hospital e apuraram que a mulher deu entrada no local com vários hematomas no rosto e corpo e já em parada cardiorrespiratória, acabando por evoluir para óbito. Enquanto os policiais estavam colhendo informações, uma mulher chegou dizendo ser sogra da vítima e a identificando.

Ela relatou aos policiais que Vanessa e o filho tinham saído na noite anterior para pescar, retornando à residência na manhã seguinte, dizendo que tinham sido roubados enquanto namoravam no interior do veículo do casal, que estava estacionado no acostamento da rodovia.

Ao saber o estado da vítima, a mulher teria acionado o Corpo de Bombeiros e pedido a um vizinho que a levasse até um ponto no bairro para encontrar o socorro, razão pela qual ela tinha sido socorrida como desconhecida. A mulher não soube explicar porque o filho não acompanhou sua esposa até o hospital.

Os policiais então acompanharam a mulher até a casa onde reside o filho, mas ele não foi localizado, assim como o carro e alguns pertences. O corpo da vítima foi encaminhado ao IML para exames necroscópicos e o caso já está sendo apurado.

A delegada da Delegacia de Defesa da Mulher representou pela prisão temporária de M.A.E., de 30 anos, que foi decretada pela Justiça por 30 dias, período em que o inquérito deverá ser concluído.

Fonte: Jornal Mais Bragança.